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Marradinhas e ternurices

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Apenas os pombos fazem dela a sua morada

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É o Patudo! Olhava para mim e perguntava-se: mas afinal o que é que ela quer???

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Encantou-me a sua alegria. Corria soltando pequenas risadas como um pardal esvoaçante.

A doçura do seu olhar, guardei-a só para mim.

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Destaca-se a pedra. Eterna. No cinzento do céu.

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Fica mais bela a noite, quando a cidade surge bordada a luz aos nossos pés.

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Há reflexos que irreflectidamente refletem o improvável.

Há espaços onde os planos se desdobram como improváveis reflexos.

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A esta hora do dia e perante este céu quase acreditamos em coisas impossíveis!

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O Sol iluminava agora a outra face da Terra, deixando apenas uma breve réstea de luz rosada pelo céu. Na areia o barco deixara a safra do dia e as gaivotas surgiram não sei de onde. Primeiro aguardaram, pousadas sobre a beira-mar. Depois esvoaçaram em círculos, gritando como loucas naquele lamento alto e sentido que acorda em nós lembranças antigas. Eram centenas e reclamavam o seu quinhão aos Homens do Mar.

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O ar morno da manhã envolvia-me como um abraço de mãe.

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Nesta manhã o silêncio apenas era perturbado pelo pisar das folhas secas e pelo omnipresente chilrear da passarada. Que silêncio se importaria com tais doces sons?

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O passado, hoje.

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Entre o que se vê e o que se supõe há um mar de dúvidas